terça-feira, 15 de novembro de 2011

Maratona "Nos Trilhos do Ceireiro" - Beselga

Pelo 4º ano consecutivo, em meados de Novembro, em pleno Outono, rumo a uma pequena aldeia beirã na zona norte do distrito de Viseu, entre as vilas de Sernancelhe e Penedono! Essa pequena e granítica aldeia chamada Beselga, com um punhado de resistentes habitantes transforma-se por um dia, e passa a ser a capital do país para centenas e centenas de bttistas e seus acompanhantes. Nesse dia, de 100, passam quase a 1000! Esta, como não deixo nunca de repetir, é, entre vários eventos que tenho como imperdíveis, a minha preferida! O seu ambiente único, a sua organização impecável e os seus trilhos fantásticos, tornam esta romaria numa viagem anual obrigatória!



Este ano, finalmente, realizei um antigo “sonho” que era participar na distância maior. Dessa maneira, pude disfrutar de todos os trilhos, de uma maneira um pouco menos competitiva que nos anos anteriores. Foi uma experiência para repetir!


Pontos positivos:

- secretariado rápido e bem organizado;
- grande organização de uma pequena aldeia! Cada ano que passa mais me espanto com a capacidade de uma pequena aldeia e de uma pequena organização, com parcos recursos e estruturas de apoio, consegue fazer um evento tão bom! É um exemplo para muita gente!
- ambiente da aldeia, toda envolvida neste evento;
- Percurso fabuloso. Penso que, de todas as provas que já fiz até hoje, este talvez tenha sido o percurso que mais gostei. E olhem que já participei em muitas provas e já pedalei em muitos percursos fantásticos!
- almoço, como sempre, muito bom!
- tenho tido sempre sorte com o tempo, mas este ano foi demais: chuva, nem vê-la e até deu para ver alguns raios de sol. Muito bom!


Pontos menos positivos:

- na minha opinião, não houve.


Percurso:

Desde a primeira vez que fui a Beselga, uma das coisas que me apaixonaram logo de inicio foram os seus trilhos e as suas paisagens, e de todos, acho que este foi o meu preferido! Os seus trilhos caracterizam-se por ser muito equilibrados, onde se consegue ter grandes subidas, grandes descidas, zonas muito técnicas, algumas zonas onde se pode rolar um pouco, mas quase sempre, com pedra a acompanhar, exigindo sempre alguma técnica, atenção e um pouco do físico. Trilhos quase sempre estreitos, sempre com surpresas ao virar da esquina! E as paisagens? Que dizer? Simplesmente divinais! Aquelas serras, aqui e acolá povilhadas com vestígios de população, mas quase sempre com um toque de zonas selvagens e intocáveis há séculos, com uma vegetação já pouco vista no nosso país, que nesta altura outonal, se enche de cores garridas, que dão uma visão lindíssima daquelas terras esquecidas por muitos, mas sempre na cabeça de quem descobriu Beselga a pedalar! Passo o ano a sonhar com Beselga! Eh eh!
















Prestação:

Decidi ir a esta maratona numa lógica mais descontraída, onde iria dar o meu melhor, mas sem forçar em demasia, pois o meu treino está vocacionado para as meias e não para as maratonas. Iniciei assim a prova num ritmo moderado baixo, à procura de um ritmo que me permitisse fazer uma prova do início ao fim sem quebras de maior ou caibras, Assim, ao fim de alguns kms, com as boas sensações que senti, aumentei o ritmo e assim continuei quase até ao fim, fazendo uma prova de trás para a frente, onde raramente fui ultrapassado, bem pelo contrário. Fiz a prova num ritmo constante, sem quebras, com mais velocidade do que estaria à espera, acabando por fazer um resultado bastante bom para quem não está habituado a competir, e nos últimos 6 meses, a treinar nestas distâncias.



Dados:
70km
1400m acumulado
4h13 – tempo a pedalar
4h23 – tempo final
Classificação – 83º (classificações aqui)

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